sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Dia de Sol....


Eu desço dessa solidão
Disparo coisas sobre
Um Chão de Giz
Há meros devaneios tolos
A me torturar
Fotografias recortadas
Em jornais de folhas
Amiúde!
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes...

Disparo balas de canhão
É inútil, pois existe
Um grão-vizir
Há tantas violetas velhas
Sem um colibri
Queria usar quem sabe
Uma camisa de força
Ou de vênus
Mas não vou gozar de nós
Apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom...

Agora pego
Um caminhão na lona
Vou a nocaute outra vez
Prá sempre fui acorrentado
No seu calcanhar
Meus vinte anos de "boy"
That's over, baby!
Freud explica...

Não vou me sujar
Fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom
Quanto ao pano dos confetes
Já passou meu carnaval
E isso explica porque o sexo
É assunto popular...

No mais estou indo embora!
No mais....

BOM FINAL DE SEMANA PARA TODOS!!
Beijo grande

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Semana de Chuva.....


Oie...
A semana começou molhada... Alias, ficou assim o final de semana todo!!
Mas graças a Deus pela chuva....

Hoje vou dedicar a minha postagem a uma pessoa que tem pouco tempo na minha vida, mas que já tá deixando meus dias mais divertidos!! kkkkk É a minha cunhada Jamilly, poxa com toda sua animação,alegria e bom humor sempre tem me feito rir muito... Coisa que estava precisando depois de muitas turbulências nessas ultimas semanas...
Sem falar que veio acompanhada da Tia Andrea, da Caiçara e da Pará.. Figurassssssss....

Alem do mais,ta fazendo meu irmão feliz,e isso já é muito bom!!

Adoroooooooooooooooooo cunhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!

Lá vai uma foto nossa com a tia Andrea....

Bjus e boa semana para todos!!

sábado, 5 de dezembro de 2009

Final de Semana....


Olá...

Parece que o mundo acordou meio girando, ou é impressão minha??? kkkk


Hoje vai um texto que recebi por e-mail da minha linda Tia Tidinha... E que achei interessante, não sei qual a autoria, mas é bom de se ler....


Por mais que o poder e o dinheiro tenham conquistado uma ótima posição no ranking das virtudes, o amor ainda lidera com folga. Tudo o que todos querem é amar. Encontrar alguém que faça bater forte o coração e justifique loucuras. Que nos faça entrar em transe, cair de quatro, babar na gravata. Que nos faça revirar os olhos, rir à toa, cantarolar dentro de um ônibus lotado.( Tem algum médico aí??) Depois que acaba esta paixão retumbante, sobra o que? O amor. Mas não o amor mistificado, que muitos julgam ter o poder de fazer levitar. O que sobra é o amor que todos conhecemos o sentimento que temos por mãe, pai, irmão, filho. É tudo o mesmo amor, só que entre amantes existe sexo. Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja. O amor é único, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus. A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue, a sedução tem que ser ininterrupta. Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna. Casaram. Te amo prá lá, te amo prá cá. Lindo, mas insustentável. O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas. Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes nem necessita de um amor tão intenso. É preciso que haja, antes de mais nada, respeito. Agressões zero. Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência. Amor, só, não basta. Não pode haver competição. Nem comparações. Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas. Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, excessos de carência, infantilidades. Tem que saber levar. Amar, só, é pouco. Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar. Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar. Tem que ter um bom psiquiatra. Não adianta, apenas, amar. Entre casais que se unem visando a longevidade do matrimônio tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um. Tem que haver confiança. Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou. É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão. E que amar, "solamente", não basta. Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia, tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade. Tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado. O amor é grande mas não é dois. É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência. O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta. Um bom Amor aos que já têm! Um bom encontro aos que procuram! E felicidades a nós....


Bom final de semana para todos!!! Vai uma imagem de um lugar lindo, que nesse momento gostaria de estar, sozinha, pensando e olhando para o mar... Deus é perfeito!!!



Beijos


Ariane

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Dia de chuva....


Dia de chuva
Hoje a chuva resolveu lavar a cidade e as nossas almas. Desceu sem piedade arrastando desde a sujeira até a alegria de muitos que, cabisbaixos, encolhem-se e atravessam ruas e avenidas para seus compromissos inadiáveis. Para uns, é só chateação, outros, transtornos, haja vista a impaciência no trânsito, o mau humor, a intolerância no trato com o outro. Mesmo com todos os transtornos, nunca encarei chuva como um problema. Ao contrário, sempre me deixa feliz, evocando lembranças especiais, constitutivas de minha personalidade, meu jeito de ser e ver o mundo.Talvez não seja, mas gosto de pensar que meu elemento é a água. Hoje, em especial, o barulho da chuva na vidraça me fez lembrar os transgressores tempos de menina correndo livre, de roupa colada ao corpo, rindo feliz, sem importar-me com os zangados “sai da chuva” ou as ameaças do “vai ficar doente”, “mamãe vai brigar” e tantas outras proferidas por minhas ajuizadas irmãs. Através desses momentos é que me dei conta de que a meninice permaneceria na alma, embora o corpo estivesse mudando. Tomei consciência disso quando percebi que os olhares direcionados aos meus seios, as minhas pernas e quadris já não eram os mesmos. Isso me assustou e ao mesmo tempo envaideceu. Havia um quê de surpresa em mim ao constatar a transformação. Eu, menina comum, sem atrativos excepcionais, ao me descobrir mulher, descobri também que possuía um inquietante poder. A curiosidade e a desenvoltura com as palavras tornaram-se marcas do meu jeito de ser, assim como o ar petulante, sequioso por compreender tudo o que me cercava. A chuva de hoje trouxe junto uma enxurrada de lembranças daquela menina descobrindo o mundo, desabrochando para a vida. Tempos de “ inverno”, mas de primavera na alma. A chuva também evoca a lembrança de quando me apaixonei, pela primeira vez. Minha primeira paixão, de verdade, foi por um homem mais velho. Apareceu para passar uma chuva, literalmente. O cheiro dele operou a mágica e minha tagarelice se encarregou do resto. Aproximei-me com o olhar e o sorriso curioso, de quem não tem medo, e o desconcertei. Voltou outras vezes, parecendo nada querer, talvez apenas ver ou conversar com aquela menina, quem sabe. Era simpático, atencioso, mas reticente, cuidadoso com as palavras. Aos poucos, com o passar dos dias e como meu olhar não deixava dúvidas do que queria, capitulou. Tivemos um namoro um tanto tumultuado. Era um conhecido da família e foi um susto geral. Impossível achar normal uma menina de catorze anos namorar um homem de vinte e seis. Indecente e improvável um homem nesta idade se interessar por uma menina. Ouvi muitos “conselhos”, muitas conversas, hoje eu sei, metafóricas, sem sentido. Não arredei pé da primeira decisão que tomei na vida como mulher: queria namorar aquele homem. Tinha consciência de que não era por ele, mas por mim. Não durou quase nada, mas aprendi muito e descobri muito de mim. Enfim, quando a paixão arrefeceu e resolvi terminar, ouvi um “é no que dar se meter com criança”. A chuva o trouxe, mas as ventanias do outono o levaram.Ainda assim é uma lembrança boa. Aprendi a meditar com a chuva. Acalmo-me. Respiro, procurando sentir seu cheiro. Adoro a música da ventania na folhagem. Adoro o barulho no telhado e, sempre que posso, escolho a chuva como companheira para ouvir música, para ler, para dormir. E, como nasci num lugar em que a chuva sempre significou muito e é sempre muito bem-vinda, acho graça quando alguns revelam seu medo ou desconforto com a chuva. Na minha vida, sempre será um momento de rara beleza, inspiração e alegria.


Edna Lopes


Bom final de semana para todos!!

Beijos


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Final de Ano....

Olá....
Mas um ano está terminando.... E meu niver chegando... 25 primaveras.... Adorooooo meu aniversário!!!!

Momento de se analisar tudo o que aconteceu durante o ano... E fazer aquelas promessas que todo mundo faz e que geralmente ninguem as cumpre.... kkkkk


Hoje acordei rindo... Gargalhadas mesmo... A vida é muito boa e tranquila, a gente que insiste em bagunça-la...


Esses dois ultimos dias foram otimos.... Churrasquinho da esquina na cia de pessoas legais.... Cunhada Jamilly, vc é um baratooooo.....


Hoje vai uma foto sem noção.... e editada....
Bjos para todos....
By Nane


quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Pensativa...


Bom dia a todos!!!

Fiquei um tempinho sem postar... Mas tentarei passar por aki todos os dias.....

Acontece algumas coisas na vida,que no momento não entendemos, ficamos revoltados,chateados e coisas do tipo... Mas depois as peças vão se encaixando, e o sentido das coisas terem acontecido fica bem claro...

Mas tô de alma limpa.... Leve....


Segue um texto para reflexão......


A EXPRESSÃO DA ALMA
A expressão da alma é serena, mansa, sem arroubos ou depressões.A expressão da almaé a expressão da paz, da tranqüilidade. A almanão se exalta, nem se desespera. Se expressa sempre no mesmo tom, porque ela não busca nem evita nada, não tem que partir nem chegar.A alma vê e reage ao que vê, sem ter que provar nada nem convencer ninguém. A alma brincae vive sempre da mesma maneira. Tudo paraela é vida. Aexpressão da alma é a mais purae real expressão do seu eu interior. O ser interior, quando se expressa, é a expressão da verdade, daquilo que vê, sente, e ouve, sem subterfúgios, sem os jogos sociais. A alma, quando seexpressa, é percebida e sentida, vista e amada. A suaexpressão toca fundo nas pessoas, de maneira suavee direta. Tocar as pessoas é um gesto da alma.A máscara, os jogos encontram ressonâncias em outra máscara, em outros jogos. Para encontrarmos a pessoa do outro, precisamos nos expressar com a nossaalma. É ela que atinge,transforma e faz vibrar na alma,o contato, o encontro, o toque. A intimidade só é intimidade de almas. Na suaprofissão, você sabe, não tem jeito de ser efetivo sem a expressão da alma. É necessário que aalma do outro se expresse para ser recebida e tocada pela sua. A sua alma será um convitepara a expressão da alma do outro. Se sua alma se esconder, ou não se expressar, vocêestará mostrando ao outro que a alma dele também não poderá ser expressa. Então não haverá o encontro curativo. Ele perceberá que junto de você não existem condições para que sua alma se expresse.Uma vez que você evita a sua própria, como então,poderá receber a dele? Você só receberá a alma dooutro se estiver à vontade com a sua. Você sóencontrará o outro se antes tiver se encontrado com você. Sem você não poderá existir o outro.